AMARELEJA – Terra de Sol e Cor
A origem do nome Amareleja, segundo algumas opiniões, deve-se a expressões dos primeiros povoadores que lhe chamavam «campo das amarelas», designação que lhe veio da abundância de flores amarelas que atapetavam os seus campos ou dos extensos campos de trigo cultivados.
O termo «Marel» (lugar escolhido para a seleção e apuramento de raças) poderá também ter contribuído para a derivação do nome de Amareleja, na medida em que os rebanhos, em época de reprodução, poderiam juntar-se e os seus pastores designarem esse local como «Mareleia» (ato de procriar, reproduzir).
Freguesia do município de Moura, tem 108,34 km² de área e 2030 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é 18,7 hab./km².
A Amareleja é famosa pelos constantes recordes de temperatura máxima (47.4 °C) e por possuir o maior número de dias de sol por ano. Durante bastante tempo possuiu a maior central mundial de energia solar. Durante muitos anos, até ao século XX, por causa da sua área, foi considerada a maior aldeia de Portugal.
O pão, o vinho, o queijo branco de cabra e o porco preto local são parte da culinária de Amareleja, entre outras famosas ofertas gastronómicas e vinícolas.
Rodeada por extenso montado alentejano e planícies de olivais, vinhas, criação de raças autóctones, reservas de caça, albufeiras, situa-se a 20 minutos da Barragem do Alqueva, do rio Ardila e do Castelo de Noudar, bem como de vilas e cidades icónicas como Barrancos, Safara, Mourão e Moura.
Situada a apenas 10 minutos da fronteira com Espanha, permite-lhe assumir-se como ponto central de inúmeros percursos de descoberta de cruzamentos ibéricos de história, património e culturas.
A imensidão do espaço proporciona experiências raras de contacto com a natureza, observação de aves, contemplação do céu estrelado e do horizonte, desfrutando do vagar do tempo alentejano.